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AVC dá direito à aposentadoria por invalidez?

Atualizado em 9 de dezembro de 2025
10 min de leitura
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Orientação sobre aposentadoria por invalidez para pacientes que sofreram AVC

Uma das dúvidas mais frequentes entre pacientes que sofreram AVC (Acidente Vascular Cerebral) e seus familiares é se o AVC dá direito à aposentadoria por invalidez. A resposta é sim, pode dar direito, mas apenas quando as sequelas do AVC causam incapacidade total e permanente para qualquer atividade laboral. O simples diagnóstico de AVC, por si só, não garante automaticamente o benefício — é necessário passar por avaliação médica do INSS que comprove a impossibilidade de trabalhar devido às sequelas permanentes.

Muitas pessoas conseguem se recuperar total ou parcialmente após um AVC, retornando às suas atividades. No entanto, quando as sequelas são graves e permanentes, impedindo qualquer tipo de trabalho, o paciente tem direito de solicitar a aposentadoria por invalidez. Neste guia completo, você vai entender quando o AVC dá direito ao benefício, quais sequelas são consideradas, documentos necessários, como solicitar e o que fazer se o pedido for negado.

⚠️ Aviso de Sensibilidade

Este conteúdo trata de um tema delicado relacionado a condições neurológicas graves. As informações aqui apresentadas têm caráter estritamente informativo e não substituem orientação médica, jurídica ou de assistência social especializada.

🏥 O que é a aposentadoria por invalidez?

A aposentadoria por invalidez, oficialmente chamada de aposentadoria por incapacidade permanente, é um benefício previdenciário pago pelo INSS a segurados que se tornam permanentemente incapazes de exercer qualquer atividade que lhes garanta o sustento.

Diferente do auxílio-doença (que é temporário), a aposentadoria por invalidez pressupõe que a incapacidade é irreversível ou de longa duração, sem perspectiva de recuperação da capacidade laboral.

Requisitos gerais

  • Qualidade de segurado: estar contribuindo para o INSS ou estar no período de graça (até 36 meses após cessar contribuições)
  • Carência: 12 contribuições mensais ao INSS (dispensada para AVC, acidente de qualquer natureza e doenças da lista oficial)
  • Incapacidade total e permanente: comprovada por perícia médica do INSS
  • Impossibilidade de reabilitação: não haver possibilidade de readaptação para outra profissão

💡 Diferença importante

Auxílio-doença: incapacidade temporária para o trabalho, com previsão de recuperação.
Aposentadoria por invalidez: incapacidade total e permanente sem previsão de recuperação.

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🧠 Quando o AVC dá direito à aposentadoria por invalidez?

O diagnóstico de AVC, por si só, não garante automaticamente o direito à aposentadoria por invalidez. O que determina o direito são as sequelas permanentes causadas pelo AVC e a incapacidade total para qualquer atividade laboral, avaliadas caso a caso pela perícia médica do INSS.

Situações em que o AVC pode dar direito

  • Sequelas motoras graves: paralisia (hemiplegia) ou paresia severa que impedem movimentos básicos
  • Sequelas cognitivas: demência vascular, déficit cognitivo grave, perda de memória incapacitante
  • Sequelas de linguagem: afasia grave que impossibilita comunicação
  • Múltiplos AVCs: quadro neurológico irreversível com sequelas acumuladas
  • Sequelas que impedem atividades diárias: incapacidade de realizar autocuidado básico
  • Impossibilidade de reabilitação: quando mesmo com fisioterapia e tratamento não há perspectiva de melhora

A avaliação médica do INSS considera não apenas o diagnóstico de AVC, mas principalmente a capacidade funcional residual do paciente: se consegue se locomover, se comunica, se mantém orientado no tempo e espaço, se consegue realizar atividades básicas da vida diária, e se há possibilidade de exercer qualquer tipo de trabalho.

⚠️ Atenção

Mesmo após um AVC, se você mantém capacidade laboral (mesmo que reduzida ou para trabalhos mais leves), o INSS pode negar a aposentadoria por invalidez e conceder auxílio-doença temporário. Nesse caso, o benefício será reavaliado periodicamente.

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⏱️ Isenção de carência: vantagem importante para quem sofreu AVC

Uma das principais vantagens para pacientes que sofreram AVC é a isenção do período de carência. Isso significa que você não precisa ter cumprido as 12 contribuições mensais obrigatórias para ter direito ao benefício.

O acidente vascular encefálico (agudo) está expressamente na lista oficial de doenças graves que dispensam carência, conforme a Portaria Interministerial MTP/MS nº 22/2022, que alterou a lista prevista no Decreto nº 3.048/1999.

Requisitos para a dispensa de carência

Para que a carência seja dispensada, é necessário que:

  • Qualidade de segurado: você esteja contribuindo ou dentro do período de graça
  • Incapacidade após filiação: a incapacidade tenha se iniciado após a filiação ao RGPS, ou decorra de progressão/agravamento das sequelas após a filiação
  • Incapacidade comprovada: a perícia médica do INSS constate incapacidade total e permanente

✅ Exemplo prático

Carlos começou a trabalhar com carteira assinada e contribuiu por apenas 4 meses ao INSS. Infelizmente, sofreu um AVC isquêmico grave que deixou sequelas motoras permanentes. Como o AVC dispensa carência, Carlos pode solicitar a aposentadoria por invalidez sem precisar completar 12 meses de contribuição.

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Outras situações que dispensam carência

Além do AVC, também dispensam o período de carência:

  • Acidente de qualquer natureza ou causa (inclusive acidentes de trânsito, domésticos, quedas)
  • Doença do trabalho ou doença profissional (com nexo causal comprovado)
  • Outras doenças graves da lista oficial: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna (câncer), cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, nefropatia grave, espondiloartrose anquilosante, doença de Paget em estado avançado, AIDS, contaminação por radiação, hepatopatia grave

🔍 Tipos de sequelas do AVC

As sequelas do AVC podem variar muito de pessoa para pessoa. Para fins de concessão da aposentadoria por invalidez, o INSS avalia o impacto funcional dessas sequelas na capacidade laboral:

Sequelas motoras

  • Hemiplegia: paralisia total de um lado do corpo
  • Hemiparesia: fraqueza muscular significativa de um lado
  • Perda de coordenação motora fina: impossibilidade de realizar movimentos precisos
  • Espasticidade: rigidez muscular que dificulta movimentos
  • Dificuldade de marcha: necessidade de cadeira de rodas ou impossibilidade de caminhar

Sequelas cognitivas

  • Demência vascular: perda progressiva das funções cognitivas
  • Déficit de memória: perda significativa da memória recente ou de longo prazo
  • Dificuldade de concentração: impossibilidade de manter foco em tarefas
  • Perda de raciocínio lógico: incapacidade de resolver problemas simples
  • Desorientação: confusão temporal e espacial

Sequelas de comunicação

  • Afasia: perda total ou parcial da capacidade de falar
  • Disartria: dificuldade de articular palavras
  • Dificuldade de compreensão: incapacidade de entender instruções
  • Perda da leitura/escrita: incapacidade de ler ou escrever

Outras sequelas

  • Disfagia: dificuldade de engolir, necessitando de alimentação especial
  • Incontinência: perda do controle esfincteriano
  • Epilepsia pós-AVC: crises convulsivas recorrentes
  • Depressão grave pós-AVC: comprometimento emocional incapacitante
  • Dor crônica: dor neuropática persistente e incapacitante

💡 Importante

A perícia do INSS não avalia sequelas isoladamente, mas sim o conjunto de sequelas e seu impacto na capacidade de trabalhar. Mesmo sequelas consideradas "moderadas" podem, em conjunto, gerar incapacidade total.

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Nosso canal está aberto para esclarecer suas dúvidas sobre este benefício.

📄 Documentos necessários para solicitar

Para solicitar a aposentadoria por invalidez devido a sequelas de AVC, você precisará reunir documentação pessoal e, especialmente, laudos médicos detalhados que comprovem as sequelas permanentes e a incapacidade total para o trabalho.

Documentos pessoais

  • CPF (Cadastro de Pessoa Física)
  • RG ou CNH (documento de identificação com foto)
  • Comprovante de residência atualizado (últimos 3 meses)
  • Carteira de trabalho ou carnês de contribuição
  • Certidão de nascimento ou casamento
  • PIS/PASEP ou NIT (número de identificação do trabalhador)

Documentos médicos

Esta é a parte mais importante da documentação. Quanto mais completo e detalhado for o laudo médico, maiores as chances de aprovação:

  • Laudo neurológico completo descrevendo o tipo de AVC, data de ocorrência e sequelas permanentes
  • Relatório de internação hospitalar (quando o AVC ocorreu)
  • Exames de imagem neurológica (Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética do crânio)
  • Relatório de fisioterapia/reabilitação demonstrando evolução e limitações persistentes
  • Avaliação neuropsicológica (se houver sequelas cognitivas)
  • Laudos de especialistas (neurologista, fisiatra, fonoaudiólogo, psiquiatra)
  • Histórico de tratamento com descrição de medicamentos em uso
  • Atestados médicos que comprovem incapacidade total e permanente para o trabalho
  • Relatório funcional descrevendo limitações nas atividades diárias

💡 Dica importante

O laudo médico deve deixar claro que as sequelas são permanentes e irreversíveis. Evite laudos genéricos como "paciente com sequela de AVC". O ideal é que o médico descreva as limitações funcionais (ex: "incapaz de realizar movimentos finos com membro superior direito", "necessita de auxílio para locomoção", "déficit cognitivo grave que impede concentração e memória").

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Documentos adicionais (se aplicável)

  • Procuração (se for representado por terceiro)
  • Declaração de dependentes (para acréscimo de 25% no benefício, se aplicável)
  • Comprovação de curatela (se o paciente estiver interditado judicialmente)
  • Documentos de trabalho autônomo (recibos, contratos) se for contribuinte individual

🚀 Como solicitar a aposentadoria por invalidez

O processo de solicitação da aposentadoria por invalidez pode ser feito inteiramente online pelo portal Meu INSS ou presencialmente em uma agência do INSS. Veja o passo a passo:

Passo a passo online (Meu INSS)

  • 1.
    Acesse o portal Meu INSS (meu.inss.gov.br) ou baixe o aplicativo (disponível para Android e iOS)
  • 2.
    Faça login com sua conta Gov.br (CPF e senha)
  • 3.
    No menu, clique em "Novo Pedido"
  • 4.
    Digite "aposentadoria por incapacidade permanente" na busca
  • 5.
    Selecione o serviço "Aposentadoria por Incapacidade Permanente"
  • 6.
    Preencha o formulário com suas informações pessoais e de contato
  • 7.
    Anexe os documentos médicos (laudos, exames, relatórios) em formato PDF
  • 8.
    Envie a solicitação e anote o número do protocolo
  • 9.
    Aguarde o agendamento da perícia médica (você será notificado por SMS, e-mail ou no app)
  • 10.
    Compareça à perícia médica no dia e hora marcados com todos os documentos originais

⚠️ Atenção à perícia médica

A perícia médica é a etapa decisiva. Leve todos os laudos e exames originais, mesmo que já tenha enviado cópias digitalmente. Se possível, compareça acompanhado de um familiar que possa ajudar a explicar suas limitações diárias. O perito do INSS precisa constatar a incapacidade total e permanente para aprovar o benefício.

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Perícia domiciliar ou hospitalar

Se você estiver impossibilitado de se locomover até uma agência do INSS devido às sequelas do AVC, é possível solicitar perícia domiciliar ou hospitalar.

Para isso, durante o agendamento, selecione a opção de perícia em domicílio ou hospital e apresente atestado médico que comprove a impossibilidade de deslocamento. O INSS avaliará e, se aprovado, agendará a perícia no local indicado.

Prazo de análise

Após a perícia médica, o INSS tem até 45 dias para analisar o pedido e dar a resposta. Você pode acompanhar o andamento pelo Meu INSS a qualquer momento.

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Nosso canal está aberto para esclarecer suas dúvidas sobre este benefício.

💰 Valor do benefício: quanto vou receber?

O valor da aposentadoria por invalidez é calculado com base na sua média salarial de contribuição. Com a Reforma da Previdência de 2019, as regras mudaram e o cálculo ficou menos favorável.

Regra atual (pós-reforma 2019)

O benefício corresponde a 60% da média de todos os seus salários de contribuição desde julho de 1994, com acréscimo de 2% para cada ano que exceder:

  • 20 anos de contribuição (para homens)
  • 15 anos de contribuição (para mulheres)

✅ Exemplo de cálculo

João tem 30 anos de contribuição e média salarial de R$ 3.000. Cálculo: 60% + (2% × 10 anos que excedem 20 anos) = 60% + 20% = 80% da média.
Valor do benefício: R$ 2.400 (80% de R$ 3.000).

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💡 Exceção importante

Se a incapacidade permanente decorrer de acidente de trabalho ou doença ocupacional (com nexo causal reconhecido formalmente por CAT, NTEP ou perícia), o valor do benefício será de 100% da média salarial, independentemente do tempo de contribuição. Em alguns casos, o AVC pode ser reconhecido como relacionado ao trabalho (ex: estresse extremo, jornada excessiva), mas isso depende de comprovação técnica do nexo causal.

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Acréscimo de 25%

Se você necessitar de assistência permanente de outra pessoa (cuidador) devido às sequelas do AVC, pode ter direito ao acréscimo de 25% no valor do benefício. Esse acréscimo é avaliado pela perícia médica do INSS.

Situações comuns que podem justificar o acréscimo de 25%:

  • Necessidade de auxílio para alimentação
  • Necessidade de auxílio para higiene pessoal
  • Incapacidade de locomoção independente
  • Necessidade de supervisão constante por sequelas cognitivas
  • Incontinência com necessidade de cuidados

Valor mínimo e máximo

  • Valor mínimo: 1 salário mínimo (R$ 1.412 em 2024)
  • Valor máximo: teto do INSS (R$ 7.786,02 em 2024)

Mesmo que o cálculo resulte em valor inferior, o benefício nunca será menor que 1 salário mínimo.

Revisão do benefício

O INSS pode convocar você para perícias médicas periódicas de revisão. Se houver recuperação da capacidade laboral, o benefício pode ser cessado. Por outro lado, se sua condição piorar, você pode solicitar revisão para acréscimo do adicional de 25%.

🔁 E se meu pedido for negado?

É relativamente comum que pedidos de aposentadoria por invalidez devido a sequelas de AVC sejam negados na primeira tentativa, especialmente quando o perito médico do INSS entende que ainda há capacidade laboral residual ou possibilidade de reabilitação.

Se o seu pedido for negado, não desista. Existem várias formas de reverter a decisão:

1. Recurso administrativo

Você tem 30 dias após a negativa para apresentar recurso administrativo ao INSS. O recurso pode ser feito pelo Meu INSS:

  • 1.
    Acesse o Meu INSS
  • 2.
    Vá em "Pedidos" e localize seu protocolo
  • 3.
    Clique em "Recurso"
  • 4.
    Anexe novos laudos médicos, exames ou relatórios mais detalhados
  • 5.
    Justifique por que discorda da decisão do perito
  • 6.
    Envie o recurso

💡 Dica para o recurso

Reforce a documentação médica. Se possível, obtenha um laudo mais detalhado do seu médico neurologista explicando especificamente as limitações funcionais causadas pelas sequelas do AVC e por que você está incapacitado para qualquer trabalho. Inclua avaliação de fisioterapeuta/fisiatra descrevendo as limitações motoras.

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2. Solicitação de nova perícia

Se o recurso administrativo também for negado, você pode solicitar uma nova perícia apresentando laudos médicos atualizados que demonstrem a gravidade das sequelas e a irreversibilidade do quadro.

3. Ação judicial

Se o INSS negar definitivamente, a alternativa é entrar com ação judicial. Nesse caso, um perito independente (nomeado pelo juiz) fará nova avaliação. Muitas decisões do INSS são revertidas na Justiça.

Para ações judiciais até 60 salários mínimos, você pode recorrer ao Juizado Especial Federal (JEF) sem necessidade de advogado. Para valores maiores, é recomendável contratar um advogado especializado em Direito Previdenciário.

Para entender melhor como funciona o processo de recurso e ação judicial, confira nosso guia completo: Aposentadoria Negada pelo INSS: Como Recorrer e Reverter a Decisão.

⚠️ Atenção aos prazos

Não deixe os prazos passarem! O recurso administrativo tem prazo de 30 dias. Se perder esse prazo, terá que fazer um novo pedido desde o início, e o pagamento retroativo contará apenas da nova data de solicitação.

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Auxílio-doença como alternativa

Se o INSS negar a aposentadoria por invalidez mas reconhecer que você está temporariamente incapacitado (considerando possibilidade de recuperação com reabilitação), pode conceder o auxílio-doença. Esse benefício é pago enquanto você se recupera. Se após tratamento e reabilitação as sequelas se mostrarem permanentes, o auxílio-doença pode ser convertido em aposentadoria por invalidez.

💡 Importante

Pacientes que sofreram AVC devem continuar o tratamento de reabilitação mesmo recebendo benefício. A fisioterapia, fonoaudiologia e acompanhamento neurológico podem melhorar a qualidade de vida, independentemente da questão previdenciária.

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💬 Tem dúvidas se você se encaixa nos requisitos?

Nosso canal está aberto para esclarecer suas dúvidas sobre este benefício.

❓ Perguntas Frequentes

Todo tipo de AVC dá direito à aposentadoria por invalidez?

Não automaticamente. O direito depende das sequelas permanentes causadas pelo AVC e da incapacidade total para o trabalho, não apenas do diagnóstico. A avaliação é feita por perícia médica do INSS.

AVC com recuperação parcial dá direito ao benefício?

Depende. Se após a recuperação você ainda apresentar incapacidade total e permanente para qualquer atividade laboral, pode ter direito. Se a incapacidade for temporária ou parcial, pode ter direito ao auxílio-doença ao invés da aposentadoria por invalidez.

Preciso ter contribuído muito tempo ao INSS?

Sim, você precisa ter qualidade de segurado. Em regra, são necessárias 12 contribuições mensais (carência). No entanto, quando a incapacidade decorre de acidente vascular encefálico (agudo) — que consta na lista oficial de doenças graves do INSS (Portaria Interministerial MTP/MS nº 22/2022) — essa carência é dispensada, desde que você tenha qualidade de segurado e que a incapacidade tenha se iniciado após a filiação ao RGPS (ou por agravamento após a filiação).

Posso trabalhar recebendo aposentadoria por invalidez?

Não. A aposentadoria por invalidez exige incapacidade total para o trabalho. Se retomar atividade laboral, o benefício pode ser suspenso ou cancelado.

Quanto tempo após o AVC posso solicitar?

Você pode solicitar assim que as sequelas estiverem estabilizadas e os médicos atestarem incapacidade permanente. Não há prazo mínimo ou máximo, mas é importante ter laudos atualizados que demonstrem a irreversibilidade das sequelas.

O benefício é vitalício?

Não necessariamente. O INSS pode realizar perícias médicas periódicas para reavaliar sua condição. Se houver recuperação da capacidade laboral, o benefício pode ser cessado.

Se eu estava em auxílio-doença por AVC, preciso solicitar novamente?

Não necessariamente. Se a perícia médica de revisão do auxílio-doença constatar que as sequelas se tornaram permanentes e irreversíveis, o próprio INSS pode converter o benefício em aposentadoria por invalidez.

AVC isquêmico e hemorrágico têm o mesmo direito?

Sim, não há diferença legal entre os tipos de AVC. O que importa são as sequelas permanentes e a incapacidade total para o trabalho, independentemente do tipo de AVC sofrido.

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📚 Fontes Oficiais e Referencias Legais

Este artigo foi baseado exclusivamente em fontes oficiais do governo brasileiro. Confira abaixo as referências utilizadas para garantir a veracidade das informações.

Importante: Sempre consulte as fontes oficiais mais recentes, pois as normas podem ser atualizadas. Este conteúdo tem caráter educativo e não substitui orientação jurídica especializada.

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