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Como Processar Empresa Aérea: Pequenas Causas e Justiça Comum 2025

Atualizado em 30 de outubro de 2025
18 min de leitura
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Apoio jurídico no aeroporto: seus direitos garantidos.

Se você teve problemas com uma companhia aérea — como atraso ou cancelamento de voo, extravio de bagagem, overbooking ou falta de assistência — você pode buscar reparação judicial e ter direito a indenização. No Brasil, é possível processar empresas aéreas sem advogado (em causas até 20 salários mínimos) no Juizado Especial Cível, tornando o acesso à justiça mais simples e rápido. Este guia explica quando, onde e como entrar com uma ação, quais documentos você precisa, os prazos legais, valores médios de indenização e todas as informações práticas para fazer valer seus direitos como passageiro.

Quando Processar uma Companhia Aérea

Você pode entrar com ação judicial contra uma companhia aérea quando houver descumprimento das obrigações estabelecidas pela Resolução ANAC 400/2016 e pelo Código de Defesa do Consumidor.

Principais situações que justificam processo:

  • Atraso de voo superior a 4 horas — especialmente quando não houve assistência material adequada (alimentação, comunicação, hospedagem se necessário)
  • Cancelamento de voo sem aviso prévio — ou com aviso inferior a 72 horas antes da partida
  • Overbooking (preterição) — quando você é impedido de embarcar apesar de ter check-in confirmado
  • Extravio ou dano à bagagem — perda definitiva (após 7 ou 21 dias), danos materiais ou atraso na entrega
  • Mudança unilateral de horário — alteração significativa sem sua concordância
  • Conexão perdida por culpa da companhia — quando o primeiro voo atrasa e você perde a conexão
  • Falta de assistência obrigatória — não fornecimento de suporte em situações adversas
  • Desrespeito a direitos especiais — passageiros com deficiência, gestantes, idosos ou crianças

⚠️ Importante: Mesmo que você tenha recebido parte da assistência, pode ter direito a indenização por danos morais se houve transtorno significativo, perda de compromissos importantes ou desrespeito aos seus direitos.

Juizado Especial ou Justiça Comum: Qual Escolher?

A escolha entre Juizado Especial Cível ("Pequenas Causas") e Justiça Comum depende principalmente do valor da causa que você está pedindo como indenização.

Juizado Especial Cível (JEC)

Vantagens:

  • Processo mais rápido (geralmente 6 meses a 1 ano)
  • Sem custas judiciais iniciais
  • Procedimento simplificado
  • Audiências concentradas
  • Até 20 salários mínimos (R$ 30.360 em 2025): não precisa de advogado

Requisitos:

  • Valor da causa: até 40 salários mínimos (R$ 60.720 em 2025)
  • Até 20 salários mínimos: você pode entrar sozinho com a ação
  • De 20 a 40 salários mínimos: obrigatória a presença de advogado
  • Competência: foro do seu domicílio ou onde ocorreu o problema

Justiça Comum (Vara Cível)

Quando usar:

  • Causas acima de 40 salários mínimos
  • Casos de maior complexidade jurídica
  • Ações que envolvem múltiplos pedidos complexos

Características:

  • Processo mais demorado (1 a 3 anos em média)
  • Obrigatória a presença de advogado
  • Pode haver custas judiciais (dependendo da renda, pode pedir justiça gratuita)
  • Procedimento mais formal

Como Calcular o Valor da Causa

O valor da causa deve refletir o benefício econômico que você busca:

  • 1.
    Danos materiais: somar todos os gastos comprovados (passagens remarcadas, hospedagem, alimentação, transporte, remédios)
  • 2.
    Danos morais: arbitrar um valor que você considera justo pelo transtorno, constrangimento e sofrimento (base: R$ 3.000 a R$ 15.000 conforme gravidade)
  • 3.
    Valor total da causa = danos materiais + danos morais

Exemplo prático:

  • Danos materiais: R$ 2.500 (nova passagem + hotel + táxi)
  • Danos morais estimados: R$ 8.000 (perda de compromisso importante)
  • Valor da causa: R$ 10.500 → pode entrar no Juizado Especial sem advogado

Documentos Necessários

Reunir e organizar a documentação correta é essencial para o sucesso da ação. Quanto mais provas você tiver, maiores suas chances de ganhar.

Documentos Obrigatórios

1. Documentos de viagem:

  • Cartão de embarque (boarding pass) — o mais importante!
  • Bilhete eletrônico (e-ticket) ou comprovante de compra da passagem
  • Localizador da reserva (código de 6 caracteres)
  • Comprovante de check-in online (se aplicável)

2. Comprovantes do problema:

  • Protocolo de reclamação feito à companhia aérea no balcão ou por e-mail
  • RIB (Registro de Irregularidade de Bagagem) — em casos de extravio
  • E-mails, mensagens de WhatsApp ou SMS trocados com a empresa
  • Prints de tela do aplicativo ou site mostrando o problema
  • Fotos ou vídeos do painel de voos no aeroporto
  • Declaração de testemunhas (se houver)

3. Comprovantes de despesas (danos materiais):

  • Notas fiscais de hospedagem
  • Recibos de alimentação
  • Comprovantes de transporte (táxi, Uber, ônibus)
  • Comprovante de nova passagem comprada
  • Recibos de remédios ou outros gastos emergenciais
  • Comprovantes de prejuízos profissionais (contrato cancelado, perda de evento)

4. Registros em órgãos de defesa (recomendado):

  • Protocolo de reclamação no Consumidor.gov.br
  • Protocolo de reclamação na ANAC
  • Registro no Procon (se aplicável)

5. Seus documentos pessoais:

  • RG e CPF (cópias)
  • Comprovante de residência

⚠️ Atenção: Prazo para Guardar Documentos

Guarde TODA a documentação por pelo menos:

  • 5 anos para voos nacionais
  • 2 anos para voos internacionais

💡 Dica: Tire fotos de todos os documentos e guarde em nuvem (Google Drive, Dropbox) logo que o problema ocorrer.

💬 Tem dúvidas se você se encaixa nos requisitos?

Nosso canal está aberto para esclarecer suas dúvidas sobre este benefício.

Passo a Passo para Entrar com a Ação

Veja o passo a passo completo para dar entrada no processo contra a companhia aérea:

Passo 1: Tente Resolver Amigavelmente (Recomendado)

Antes de ir à justiça, é altamente recomendável tentar resolver o problema:

  • 1.
    Entre em contato com o SAC da companhia aérea
  • 2.
    Registre reclamação no Consumidor.gov.br (as empresas costumam responder em até 10 dias)
  • 3.
    Registre reclamação na ANAC

Isso não só pode resolver seu problema mais rapidamente, como também demonstra ao juiz que você tentou a via administrativa.

Passo 2: Defina o Valor da Causa

Calcule quanto você vai pedir:

  • Some todos os danos materiais (despesas comprovadas)
  • Arbitre um valor para danos morais (consulte jurisprudência local ou peça R$ 5.000 a R$ 10.000 como base)

Passo 3: Escolha o Foro Competente

Você pode entrar com a ação:

  • No foro do seu domicílio (onde você mora)
  • No foro onde ocorreu o problema (aeroporto de origem ou destino)

Escolha o que for mais conveniente para você.

Passo 4: Elabore a Petição Inicial

Se for sem advogado (até 20 salários mínimos):

  • 1.
    Vá pessoalmente ao Juizado Especial Cível do foro escolhido
  • 2.
    Procure o setor de atendimento / distribuição
  • 3.
    Informe que deseja entrar com ação contra companhia aérea
  • 4.
    O próprio servidor ou conciliador pode ajudar a preencher os formulários
  • 5.
    Leve TODA a documentação organizada

Se for com advogado:

O advogado elaborará uma petição inicial formal contendo:

  • Qualificação das partes (você e a companhia)
  • Descrição detalhada dos fatos
  • Fundamentação jurídica (Código de Defesa do Consumidor, Resolução ANAC 400)
  • Pedidos (danos materiais + danos morais)
  • Valor da causa
  • Lista de documentos anexos

Passo 5: Protocole a Ação

Presencialmente:

  • Leve a petição inicial (ou vá para preenchimento assistido)
  • Leve 3 cópias de todos os documentos
  • Apresente seus documentos pessoais originais
  • Receberá um protocolo com número do processo

Online (em alguns estados):

  • Alguns tribunais permitem protocolo eletrônico
  • Verifique se seu estado oferece o serviço no site do TJ (Tribunal de Justiça)
  • Geralmente requer cadastro prévio e certificado digital (para advogados)

Demais passos:

  • 1.
    Aguarde a citação da empresa — o juiz analisará a petição e determinará a citação da companhia aérea (prazo médio: 30 a 60 dias)
  • 2.
    Audiência de conciliação — a empresa pode propor acordo. Avalie bem a proposta: um acordo pode ser vantajoso pelo recebimento imediato
  • 3.
    Audiência de instrução (se não houver acordo) — apresentação de provas e depoimentos
  • 4.
    Sentença — o juiz proferirá a decisão. Se favorável, a empresa terá 15 dias para pagar
  • 5.
    Execução (se necessário) — se a empresa não pagar, você pode pedir penhora de bens/valores

📅 Tempo Total Estimado

  • Juizado Especial: 6 meses a 1 ano (em média)
  • Justiça Comum: 1 a 3 anos (em média)

Valores e Prazos

Valores Médios de Indenização (2025)

Os valores de indenização por danos morais variam conforme a gravidade do caso e a jurisprudência local. Veja parâmetros médios praticados pelos tribunais brasileiros:

Atraso de voo:

  • Atraso de 4 a 8 horas: R$ 3.000 a R$ 5.000
  • Atraso de 8 a 12 horas: R$ 5.000 a R$ 8.000
  • Atraso superior a 12 horas: R$ 8.000 a R$ 12.000
  • Atraso com perda de compromisso importante: R$ 10.000 a R$ 15.000

Cancelamento de voo:

  • Cancelamento com aviso inferior a 72h: R$ 5.000 a R$ 8.000
  • Cancelamento sem aviso e sem assistência: R$ 8.000 a R$ 12.000
  • Cancelamento com prejuízo significativo: R$ 12.000 a R$ 15.000

Overbooking (preterição):

  • Preterição simples: R$ 5.000 a R$ 8.000
  • Preterição com constrangimento: R$ 8.000 a R$ 12.000
  • Preterição com danos adicionais: R$ 12.000 a R$ 15.000

Extravio de bagagem:

  • Extravio temporário (até 7 dias): R$ 2.000 a R$ 4.000
  • Extravio definitivo: R$ 5.000 a R$ 10.000
  • Extravio com perda de bens importantes: R$ 10.000 a R$ 15.000 + valor dos bens

⚠️ Importante: Estes são valores de referência. O juiz pode arbitrar valor maior ou menor conforme as circunstâncias específicas do caso.

Prazos para Entrar com Ação

  • Voos Nacionais: 5 anos a partir da data do voo/ocorrência (Código de Defesa do Consumidor)
  • Voos Internacionais: 2 anos a partir da data do voo/ocorrência (Convenção de Montreal, ratificada pelo STF em 2017)

💡 Dica: Não deixe para a última hora! Quanto mais próximo da data do problema, mais fácil reunir provas e testemunhas.

Custas Processuais

Juizado Especial Cível:

  • Sem custas iniciais
  • Se você perder, só paga custas se interpuser recurso
  • Honorários advocatícios reduzidos (10% a 20% do valor da condenação)

Justiça Comum:

  • Custas processuais variáveis por estado (2% a 4% do valor da causa)
  • Possibilidade de pedir justiça gratuita se comprovar insuficiência de recursos
  • Honorários advocatícios: 10% a 20% do valor da condenação

Possíveis Indenizações

Ao processar uma companhia aérea, você pode pedir dois tipos de indenização:

1. Danos Materiais (Patrimoniais)

São os prejuízos financeiros comprováveis que você teve em decorrência do problema:

  • Despesas com alimentação: refeições pagas por você durante o atraso
  • Despesas com transporte: táxi, Uber, ônibus para ir a outro aeroporto ou hotel
  • Despesas com hospedagem: hotel pago por você
  • Nova passagem aérea: se você teve que comprar outra passagem
  • Diárias perdidas: se você perdeu dias de hotel já pagos no destino
  • Ingressos perdidos: shows, eventos, excursões pré-pagas
  • Prejuízos profissionais: honorários perdidos, contratos cancelados (precisa comprovar)
  • Conteúdo da bagagem: valor dos bens extraviados (com nota fiscal se possível)

⚠️ Regra importante: Você PRECISA ter comprovantes! Guarde todos os recibos, notas fiscais e comprovantes de pagamento.

2. Danos Morais (Extrapatrimoniais)

São os transtornos, constrangimentos e sofrimentos que não têm valor econômico direto, mas geram direito à compensação:

  • Estresse e ansiedade causados pela situação adversa
  • Constrangimento: exposição a situação vexatória
  • Frustração: perda de evento importante, lua de mel, formatura
  • Desrespeito: tratamento inadequado pela empresa
  • Perda de tempo: longas esperas sem assistência
  • Perda de compromissos importantes: reunião de negócios, prova, casamento

Fatores que aumentam a indenização:

  • Gravidade do problema (atraso muito longo, perda de evento único)
  • Condições do passageiro (idoso, criança, gestante, pessoa com deficiência)
  • Falta de assistência pela empresa
  • Má-fé ou descaso da companhia
  • Consequências significativas (perda de emprego, prejuízo irreparável)

Preciso de Advogado?

Quando NÃO é obrigatório ter advogado

No Juizado Especial Cível, para causas de até 20 salários mínimos (R$ 30.360 em 2025):

  • Você pode entrar com a ação sozinho
  • O próprio servidor do juizado pode ajudar a preencher formulários
  • O procedimento é simplificado e mais acessível
  • Você pode se defender sozinho nas audiências

Vantagens de ir sem advogado:

  • Economia de honorários advocatícios (geralmente 20% a 30% do valor recebido)
  • Você acompanha diretamente o processo
  • Procedimento mais direto

Quando é obrigatório ter advogado

  • Causas acima de 20 salários mínimos no Juizado Especial
  • Todas as causas na Justiça Comum (acima de 40 salários mínimos)
  • Recursos (se você quiser recorrer da decisão)

Quando é RECOMENDADO ter advogado (mesmo não sendo obrigatório)

Mesmo em causas pequenas, considere contratar advogado se:

  • Você não tem familiaridade com processos judiciais
  • O caso é complexo ou envolve questões técnicas
  • Você não tem tempo ou disponibilidade para acompanhar audiências
  • Você tem dificuldade com documentação e burocracia
  • A empresa contratou um advogado experiente
  • O valor envolvido é significativo para você

Dicas Práticas para Aumentar suas Chances de Ganhar

📸 Documente TUDO

  • Tire fotos do painel de voos mostrando o atraso/cancelamento
  • Fotografe filas, aglomerações e problemas no aeroporto
  • Grave vídeos curtos da situação (pode ser prova forte)
  • Faça print de todas as conversas com a empresa (e-mail, WhatsApp, chat)
  • Guarde TODOS os comprovantes de despesas

🔔 Reclame Formalmente ANTES de Processar

  • Registre reclamação no Consumidor.gov.br
  • Registre reclamação na ANAC
  • Protocole reclamação na própria companhia

Isso demonstra ao juiz que você tentou resolver de forma amigável e aumenta suas chances.

📝 Seja Específico e Detalhado

  • Descreva exatamente o que aconteceu, com horários e locais
  • Cite nomes de funcionários se lembrar
  • Explique claramente como você foi prejudicado
  • Quantifique os danos (tempo perdido, compromissos perdidos)

🎯 Peça Valor Realista

  • Não exagere nos pedidos de indenização
  • Consulte jurisprudência similar na internet
  • Juízes tendem a reduzir valores exorbitantes
  • Um pedido razoável tem mais chances de ser totalmente deferido

🚫 Evite Erros Comuns

  • Não aceite vouchers se você quer indenização em dinheiro
  • Não assine documentos de quitação sem ler
  • Não concorde com valor menor do que merece só para resolver logo
  • Não falte às audiências (pode levar à extinção do processo)
  • Não deixe de juntar documentos importantes

Processar uma companhia aérea no Brasil é mais acessível do que muitos imaginam, especialmente no Juizado Especial Cível, onde você pode entrar com ação sem advogado para causas até 20 salários mínimos. O importante é reunir toda a documentação, registrar o problema formalmente e não deixar passar os prazos legais (5 anos para voos nacionais, 2 anos para internacionais). Lembre-se: você tem direitos garantidos pela Resolução ANAC 400 e pelo Código de Defesa do Consumidor. Se a companhia aérea não cumpriu suas obrigações e você sofreu prejuízos, não hesite em buscar reparação judicial. Milhares de passageiros já foram indenizados por problemas similares ao seu.

💬 Tem dúvidas se você se encaixa nos requisitos?

Nosso canal está aberto para esclarecer suas dúvidas sobre este benefício.

❓ Perguntas Frequentes

Posso processar a companhia aérea mesmo tendo aceitado voucher ou remarcação?

Sim. Aceitar voucher ou remarcar o voo não impede que você entre com ação de indenização por danos morais e materiais. Você só perde o direito se assinar um documento de quitação total ou acordo que renuncie expressamente ao direito de processar.

Quanto tempo demora um processo contra companhia aérea?

No Juizado Especial Cível, o processo costuma durar de 6 meses a 1 ano. Na Justiça Comum, pode levar de 1 a 3 anos. O tempo varia conforme a complexidade do caso e a lotação do foro.

Preciso contratar advogado para processar companhia aérea?

Depende do valor da causa. No Juizado Especial, causas até 20 salários mínimos (R$ 30.360 em 2025) não exigem advogado. Causas de 20 a 40 salários mínimos exigem advogado. Na Justiça Comum (acima de 40 salários) é sempre obrigatório.

Qual o valor médio de indenização por atraso de voo?

Os valores variam de R$ 3.000 a R$ 15.000 por passageiro, dependendo da gravidade. Atrasos de 4-8h: R$ 3.000-R$ 5.000. Atrasos de 8-12h: R$ 5.000-R$ 8.000. Acima de 12h ou com perda de compromisso importante: R$ 8.000-R$ 15.000.

Posso processar mesmo se o voo foi cancelado por mau tempo?

Sim, mas com ressalvas. Mesmo em casos de mau tempo, a companhia deve prestar assistência material (alimentação, comunicação, hospedagem). Se ela não cumpriu essas obrigações, você pode ter direito a indenização. Porém, os valores tendem a ser menores quando há força maior comprovada.

Onde devo entrar com o processo: no meu Estado ou onde foi o problema?

Você pode escolher entre o foro do seu domicílio (onde você mora) ou o foro onde ocorreu o problema (aeroporto de origem ou destino). Escolha o mais conveniente para você comparecer às audiências.

Tenho quanto tempo para processar a companhia aérea?

5 anos para voos nacionais (Código de Defesa do Consumidor) e 2 anos para voos internacionais (Convenção de Montreal). O prazo conta a partir da data do voo ou do problema.

Se eu perder o processo, vou ter que pagar a companhia aérea?

No Juizado Especial, se você perder, geralmente não paga custas a menos que interponha recurso. Honorários advocatícios também são reduzidos ou dispensados. Na Justiça Comum, você pode ter que arcar com custas e honorários da parte contrária, mas pode pedir justiça gratuita se comprovar insuficiência de recursos.

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📚 Fontes Oficiais e Referencias Legais

Este artigo foi baseado exclusivamente em fontes oficiais do governo brasileiro. Confira abaixo as referências utilizadas para garantir a veracidade das informações.

Importante: Sempre consulte as fontes oficiais mais recentes, pois as normas podem ser atualizadas. Este conteúdo tem caráter educativo e não substitui orientação jurídica especializada.

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